Síndrome de Asperger
A chamada síndrome de Asperger, transtorno de Asperger ou desordem de Asperger é uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. A Síndrome de Asperger é um transtorno do espectro do autismo (ASD em inglês), uma das cinco condições neurológicas caracterizadas por diferenças na aptidão para a comunicação, bem como padrões repetitivos ou restritivos de pensamento e comportamento.
Ocorrência
A SA é mais comum no sexo masculino.
Quando adultos, muitos podem viver de forma comum, como qualquer outra pessoa que não possui a síndrome.
Possiveis Sintomas
· Dificuldade de interação social
· Dificuldades em processar e expressar emoções, o que leva as pessoas a pensar erradamente que eles não sentem empatia (dificuldade em relacionar-se com os outros), não são capazes de consolar os outros, devido a esta dificuldade
· Interpretação muito literal da linguagem
· Dificuldade com mudanças
· Preservação em comportamentos estereotipados
· Interesses específicos e intensos
· Dificuldades em compreenderem a linguagem corporal
· Interpretam sempre as palavras/expressões de modo denotativo (não reconhecem a ironia, entre outros)
· São propensos a um comportamento egocêntrico
· Critica e Autocritica perante a sua incapacidade de transmitirem emoções, aparece à medida que envelhecem
· Desinteresse em experimentar algo novo
· Exaustão mental, pois o individuo que sofre de asperger começa a tentar processar a informação de outro modo
· Pessoa extremamente lógica e com uma enorme facilidade em lidar com números
· Comportamento variável, podendo apresentar paranóia
· Não sabem lidar com os conflitos, o que muitas vezes os leva a magoarem pessoas sem terem essa percepção
· Como têm tantas dificuldades com as emoções, sentimentos fortes como o amor ou o ódio são demonstrados de forma curta e fraca
· Não sabem lidar com críticas
· Tendem a processar as informações a nível pessoal de modo lento, o que provoca constrangimento em muitas pessoas.
· Usam linguagem desapropriada para a sua idade (ex.: uma criança fala de um modo sério, que seria de esperar num adulto)
Diagnóstico
O diagnostico da SA segue os critérios do “Diagnostic and Statistical Manual” norte-americano, do “CID 10” da OMS, do “Szatmari”, do “Gillberg” e o do “Critério de Descoberta de Attwood & Gray”. Estes exames, apenas conseguem diagnosticar 39% dos casos.
Os casos mais dificeis de diagnosticar são em adultos, pois estes já aprenderam como se devem comportar e camufluam as suas deficiencias a nivel social. Apenas é possivel verificar se estes sofrem ou não da dita doença quando os apanhamos desprevenido, o que raramente ocorre visto um dos sintomas da doença ser a paranóia.
Devido à dificuldade de diagnosticar esta doença, muitas crianças acabam por ser indevidamente diagnósticadas com o Sindrome de Asperger, quando na verdade sofrem de autismo. Outra faceta é que profissionais com pouca experiencia no ramo acabam por dar fasos positivos no que toca a uma pessoa ser autista ou ter o Sindrome de Asperger, visto que acabma por concluir que pessoas reservadas sofrem desta problemática.
Os testes referidos anteriormente verificam se a pessoa apresenta alguma destas caracteristicas (não esquecer que estes têm de ser aplicados por pessoas com credenciais para tal):
· Prejuízo severo e persistente na interacção social
· Desenvolvimento de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e actividades
· Prejuízo clinicamente significativo nas áreas social, ocupacional ou outras áreas importantes de funcionamento
· Nenhum atraso significativo no desenvolvimento da linguagem
· Não há atrasos clinicamente significativos no desenvolvimento cognitivo ou no desenvolvimento de habilidades de auto-ajuda apropriadas à idade, comportamento adaptativo (em outra área que não na interacção social) e curiosidade acerca do ambiente na infância
· A não satisfação dos critérios para qualquer outro transtorno invasivo do desenvolvimento específico ou esquizofrenia
Tratamento
Acompanhamento a nivel psiquiatrico, embora este seja apenas para ajudar a pessoa a camuflar a sua deficiência nivel emocional, pois não existe uma cura efectiva.